Era 5 de dezembro de 2022 quando enviei a primeira mensagem para meu amigo, sem imaginar que aquele dia marcaria o começo de uma história cheia de reviravoltas.
Começar por este post é uma tremenda emoção. É como começar a vida profissional… Tenho muito por escrever… Mas…
O coração tremia de ansiedade ao escrever, mas decidi quebrar o gelo com humor.
Mandei um “Coração até treme de enviar mensagem” seguido de vários emojis de bomba – esses emojis, que carregam uma história especial pelo momento que vivíamos, têm um significado que guardarei para outro momento – e meu amigo respondeu rindo, brincando sobre fechar as portas porque “The GATES OF HELL are open.”
A atmosfera era leve e descontraída, típica de quem carrega um histórico de conversas animadas e memes internos. No entanto, por trás do riso, existia uma necessidade urgente de retomar o contato para compartilhar dores profundas – dores em processos de tecnologia e dores em processos de pessoas.
Eu estava inquieto com a forma como qualquer atividade “resolvida” momentaneamente acabava gerando impactos futuros ainda maiores, e precisava de alguém que entendesse o que eu estava passando.
Foi nesse contexto que assumi uma etapa crucial em gestão de tecnologia, pois comecei a enxergar deficiências nos processos de uma nova empresa em que estava envolvido.
Essa atitude me levou a conhecer, em profundidade, problemas em gestão, desenvolvimento e infraestrutura – especialmente em um mercado que pouco pensa nos processos antes de tentar entregar soluções.
A cada passo, percebia o quanto a falta de documentação, requisitos bem definidos e rotinas organizadas poderiam colocar em risco até mesmo os projetos mais promissores. (Falarei mais sobre esse mercado em breve.)
Enquanto trocávamos áudios e pequenos textos, as mentorias foram tomando forma.
Nessas conversas, começamos a mapear problemas que, se não fossem tratados com cuidado, poderiam explodir em grandes crises no futuro.
Percebemos que o humor e a parceria, que sempre caracterizaram nossa dinâmica, seriam nossas principais ferramentas para encontrar soluções criativas e sustentáveis.
Esses primeiros diálogos foram marcados não só pela busca por entender e melhorar processos, mas também pela vontade de reaproximar duas verticais tão fundamentais e, muitas vezes, tratadas de forma tão separada: a tecnologia e a gestão de pessoas.
A cada troca, sentíamos que estávamos reconstruindo uma ponte que, há muito tempo, havia sido negligenciada. Foi nesse caldeirão de ideias e desafios que começamos a esboçar os primeiros contornos do que viria a se transformar no Diálogo Futuro, um espaço dedicado à reflexão e à prática consciente de unir esses dois mundos.
Hoje, olhando para trás, vejo como aquela iniciativa impulsionou uma profunda transformação pessoal e profissional.
Cada mensagem, cada áudio e cada insight foram tijolos na construção de uma nova etapa, onde a tecnologia e as relações humanas deixam de ser domínios paralelos para se complementarem em busca de soluções verdadeiramente transformadoras.
Estamos apenas no começo dessa jornada, e ainda há muito a ser desvendado e compartilhado – mas, para agora, convido você a mergulhar conosco nessa experiência repleta de desafios, aprendizados e, sobretudo, a coragem de transformar dores em oportunidades.
Esses primeiros passos nos mostraram que, para transformar o modo como lidamos com tecnologia e processos, era preciso repensar a cultura empresarial como um todo.
Descobrimos que o verdadeiro desafio não era apenas resolver problemas pontuais, mas sim estabelecer uma base sólida onde a documentação, o planejamento e a atenção às necessidades humanas formassem o alicerce de qualquer inovação.
Cada conversa, cada troca de ideias, ampliou nossa visão sobre o que significa gerenciar projetos com integridade e cuidado, e acendeu a chama de um novo propósito: unir o rigor técnico com a sensibilidade de uma gestão que valoriza as pessoas.
Hoje, o que começou como uma simples mensagem transformadora se desdobra em um projeto ambicioso que pretende inspirar e guiar outros profissionais a repensar seus processos.
O Diálogo Futuro não é apenas um repositório (storage) de experiências, mas um convite à reflexão profunda sobre como podemos evoluir e criar soluções mais humanas e sustentáveis.
Continuamos essa jornada com a certeza de que, ao compartilhar nossas dores, acertos e desafios, estamos contribuindo para um mercado mais consciente e preparado para enfrentar as complexidades de um mundo em constante transformação.
Deixe um comentário